Chega uma altura em que temos de arriscar. De assumir o que somos, quem somos, e avançar, cumprir os planos a que nos propomos, sejam eles profissionais, sociais, afectivos, pessoais. De pouco adianta estarmos constantemente à procura da melhor informação, … Continuar a ler →
” Aquilo que alguns podem pensar ser contos arcaicos de uma religião estrangeira, os grandes épicos indianos de deuses e demônios são, na realidade, a psicologia mais sublime do Self mais elevado. Com a chave para o seu verdadeiro significado … Continuar a ler →
Não. Nem sempre teremos o que queremos na vida. E ainda bem!
Quando a nossa acção exterioriza necessidades superficiais, a vida apresentará mais cedo ou mais tarde marcos e indicadores daquilo que precisa de ser examinado, avaliado e redefinido. Somos assim convidados a irmos reconhecendo, integrando e honrando as raízes profundas dos nossos valores, da nossa essência.
Tudo isso porque a vida pede que sejamos capazes de caminhar em autenticidade, de seguir em frente com resiliência, apesar e para além de tudo. E, no processo, irmo-nos lapidando, resgatando e integrando habilidades e faculdades profundas, latentes por detrás das camadas superficiais da persona, que tende a viver voltada exclusivamente para fora. É preciso cultivar a capacidade de olhar para dentro, trabalhar na flexibilidade e abertura, de forma a sermos capazes de fazermos ajustes na forma de caminhar e de percepcionar o caminho.
Porque há caminhos que nos somam, outros que nos distraem.
É importante desenvolver uma atitude de desapego saudável perante os factos externos, bem como para com o significado que lhes atribuímos. Se estivermos instalados desde o nosso centro, o olho da tempestade, o fio conductor da direção e atitude a tomar será cada vez mais presente. Pois só assim saberemos de onde vimos e em que direcção nos propomos caminhar.
Porque por vezes não temos o que queremos, mas o que precisamos. Não termos o que queremos, pode revelar-se uma bênção para que assim possamos retomar ao nosso próprio caminho individual…. E isso, por si só, é uma bênção.
Ser Grato, é dar espaço para um Novo Olhar poder emergir desde dentro.